terça-feira, 28 de outubro de 2014

Como Calcular Adubação na Fertirrigação


Vamos supor que a assistência técnica recomendou para a cultura de hortaliças as seguintes quantidades de nutrientes a serem aplicadas pelo produtor via fertirrigação ao longo do ciclo da cultura:
N = 1,80 kg/ha/dia; 
P2O5 = 0,70 kg/ha/dia 
K2O = 2,60 kg/ha/dia. 
Para realizar esta operação, o produtor consta com as seguintes matérias-primas:
1. Fonte de nitrogênio (N):

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Apostar na Ciclagem de Nutrientes


Quando observamos árvores se desenvolverem muito bem, com alto vigor, em solos caracterizados como pobres em macronutrientes, ricos em óxidos de ferro e de alumínio, nos vem a pergunta: "Como estas árvores podem se desenvolver tão bem nestes tipos de solos? Ora no interior da floresta encontramos todo os tipos de resíduos vegetais como folhas, galhos, ramos caídos no chão, etc. Estes materiais são ricos em carbono e nutrientes que submetidos à decomposição pelos microorganismos do solo, liberam os nutrientes. Os fungos micorriza contribuem na absorção destes nutrientes  pelas plantas. Na  camada  de 0 - 20 cm  de  profundidade

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Importância da Adubação Verde na Fertilidade do Solo


A prática de adicionar leguminosas cobrindo a camada superficial do solo é chamada de "adubação verde". Com a adubação verde, é possível adicionar matéria orgânica ao solo, reciclar nutrientes e a fixação do nitrogênio do ar pelas bactérias do gênero Rhizobium. A preferência pela utilização de leguminosas, num projeto de adubação verde, é que estas plantas têm a propriedade de incorporar nitrogênio ao solo, aproveitando a existência de um sistema radicular bem desenvolvido e profundo. Com  esta prática, o produtor  está  adicionando N ao solo, diminuindo a utilização de adubos nitrogenados e reduzindo o custo de produção da lavoura.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Como Calcular uma Fórmula de Fertilizante Mineral

Superfosfato + ureia + cloreto de potássio
Fechar 1.000 kg de uma fórmula de fertilizante químico, com o emprego de várias matérias-primas para fornecer os nutrientes NPK, nem sempre é uma tarefa fácil. Na indústria, os químicos e os assessores industriais trabalham no intuito de conseguir a melhor formulação, tanto do ponto de vista de qualidade e eficiência agronômica, atender às normas da Lei de fertilizantes como do ponto de vista econômico. Uma mesma formulação poder ter várias composições com diferentes matérias-primas, dependendo daquelas que a indústria tem em estoque. O importante é atingir os níveis de nutrientes propostos no registro  da  formulação no órgão competente. Toda fórmula

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Calcular a Mistura de Esterco mais Fertilizantes Químicos


A adubação orgânica pode ser utilizada pelo produtor aproveitando os resíduos que possui na sua propriedade. Algumas vezes, há necessidade de adicionar fertilizantes químicos para completar as deficiências em nutrientes. O esterco de curral é uma fonte bastante encontrada em quase todas as propriedades, principalmente naquelas que utilizam a produção animal. Mas, na prática, o cálculo para elaboração de  um plano de adubação

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Como Interpretar a Análise do Solo - Parte 3

Recomendação de Adubação


Esta publicação encerra a série "Como interpretar uma análise de solo", na qual abordaremos como encontrar a recomendação de adubação para determinada cultura. Cada Estado brasileiro tem o seu manual de recomendação de calagem e adubação baseado em resultados de pesquisas realizados a campo e calibrados. As recomendações das quantidades de nutrientes atendem um objetivo econômico, ou seja, a melhor produção em resultados econômicos. A Lei dos Retornos Decrescentes diz que "a medida que aumentamos a quantidade de adubos, a planta aumenta, também, a produção até um limite a partir do qual as respostas à aplicação de fertilizantes é menor ou quase nula, ou seja, aplica-se mais adubo e as produções não crescem proporcionalmente. Nos manuais de recomendação de adubação são

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Como Interpretar a Análise do Solo - Parte 2

CALAGEM


Na Parte 1 abordamos como calcular os conceitos de soma de bases, CTC's, percentagem de saturação por bases (V%), saturação por alumínio (m%), etc... O leitor poderá se informar acessando o link abaixo. Isto é primordial, pois os cálculos que na foram feitos na Parte 1, serão utilizados aqui para o cálculo da calagem.
Como interpretar a análise de solo - PARTE 1

Conforme os cálculos realizados, os resultados foram estes:



No cálculo da necessidade de calagem (NC t/ha) são utilizados diversos métodos

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Como Interpretar a Análise do Solo - Parte 1

Muitos leitores nos pedem recomendação de adubação e calagem partindo de uma análise de solo. Além da análise do solo, outras indicações devem ser adicionadas: cultura, região onde se situa a lavoura, sistema de plantio ou convencional ou plantio direto, etc... Sem estas informações, nenhuma assistência técnica é mágica para descobrir o que vai ser plantado, em que região, etc... Qual cultura? As recomendações de adubação são próprias para cada cultura. Cada vegetal tem as suas necessidades; uns exigem mais nitrogênio (N), outros exigem menos ou nada de N. O mesmo com fósforo e potássio. As quantias de nutrientes recomendadas para cada cultura são fruto de trabalhos de longos anos de pesquisas buscando os melhores resultados em termos econômicos e de acordo com cada nível de fertilidade

terça-feira, 29 de julho de 2014

Quando Podemos Usar a Adubação de Reposição?


Algumas vezes podemos adicionar ao solo as quantidades de fósforo (P2O5) e potássio (K2O) quando baseado na quantidade destes nutrientes retirada pelas culturas. Esta possível adubação é chamada de "reposição" ou "exportação".
Entretanto, podemos adotar esta prática para qualquer nível de fertilidade do solo? Não. Esta prática somente deve ser aplicada quando os nutrientes fósforo e potássio estão na faixa "alta"(1) ou "muito alta" (2). A faixa alta é para aqueles Estados em que o P e K são classificados em faixas até "alta". A faixa "muito alta" é válida para aqueles estados que têm uma maior amplitude na classificação de P e K em faixas,

terça-feira, 22 de julho de 2014

Como Aplicar o Calcário no Solo

 
Existe uma dúvida muito grande de qual a melhor maneira de aplicar o calcário. os solos brasileiros, em geral, são ácidos e pobres em nutrientes, daí a necessidade da prática da calagem. Qual a melhor maneira de aplicar o calcário: superficial, incorporado, junto com a adubação NPK, no momento do plantio, etc... São as questões colocadas pelos leitores quando se fala em calcário. Nós encontramos ou lavouras convencionais, ou exploradas no sistema de plantio direto (SPD), ou pastagens, ou solos degradados, ou horticultura e fruticultura. Portanto, uma variedade

terça-feira, 1 de julho de 2014

Como Interpretar as Formulações de Fertilizantes

Uma fórmula de fertilizante é uma composição de matérias-primas que fornecerá os nutrientes nitrogênio (N), fósforo (P) e o potássio (K) ou dois deles, daí surgindo, também, formulações NP, NK, PK. Uma formulação química 20-10-20 é uma formulação NPK, 20-00-20 é uma NK, 00-20-25 é uma PK. Existe uma legislação que norteia a produção destas formulações, a Legislação Brasileira de Fertilizantes. As formulações de fertilizantes devem apresentar garantias quanto à sua composição química. A concentração de nutrientes deve ser garantida em forma de percentual (%)

terça-feira, 24 de junho de 2014

Converter g dos Nutrientes NPK em cmolc


Para transformar grama de nutrientes NPK e seus respectivos óxidos em cmolc/dm³ temos que saber o valor da massa atômica de cada elemento e sua valência. Os cálculos são básicos e fáceis de executar. Para a explicação dos cáculos vamos considerar a massa atômica dos seguintes elementos:
N = 14,01 g
P = 30,9737 g
K = 39,0983 g
O = 15,9990 g

terça-feira, 17 de junho de 2014

Calcular a Necessidade de Calagem sem Conhecer previamente Valor "T"

 Muitas vezes acontece de não possuirmos todos os elementos descritos perfeitamente para calcularmos ou realizarmos uma operação. Cabe, aqui, desenvolvermos nosso raciocínio e utilizar o que aprendemos. Às vezes, falta um elemento ou não inserido no contexto, mas se soubermos a fórmula de cálculo ou de onde partir para encontrar este elemento, nossa tarefa será mais fácil. Por exemplo, temos os seguintes dados de uma análise do solo:

terça-feira, 10 de junho de 2014

Resumo das Conversões de dag/kg à t/ha

Continuando com as publicações sobre a conversão dos resultados analíticos de solo, vamos abordar as transformações de dag/kg em %, g/kg, mg/dm³, kg/ha e t/ha. Já publicamos dois artigos, sobre o assunto conversão, que podem ser visualizados acessando os links abaixo:
Por quê mg/dm³ x 2 = kg/ha
Converter g/kg em kg/ha
 
Não existe muita dificuldade para a resolução dessas transformações que exige, apenas, o conhecimento das unidades de massa. Muitos resultados analíticos são

terça-feira, 3 de junho de 2014

Converter g/dm³ em kg/ha

Em publicação anterior, comentamos sobre a conversão de mg/dm³ em kg/ha que pode ser visualizada acessando o link " Por quê mg/dm³ x 2 = kg/ha? ". À partir desta publicação, leitores nos perguntam como converter g/dm³ (ou g/kg) em kg/ha. O raciocínio é o mesmo, basta partir da transformação de grama em quilo como realizamos com miligrama. O quadro "UNIDADES DE MASSA" mostra como se estabelece esta conversão.


Sabemos que 1 dm³ = 1.000 cm³ (10 cm x 10 cm x 10 cm), porque 1 dm = 10 cm.
Ora 1 cm³ = 1 ml. Logo, 1.000 cm³ = 1.000 ml

terça-feira, 27 de maio de 2014

Por quê mg/dm³ x 2 = kg/ha ?

Antigamente, usava-se a expressão ppm ou partículas por milhão. Com o advento do Sistema Internacional (SI) de unidades, ppm passou a ser mg/dm³. Muitos leitores nos perguntam porque mg/dm³ x 2 = kg/ha. Como chegar a este resultado? Por quê multiplicar por 2? Vamos tentar explicar esta conversão:
Ora 1 dm³ = 1.000 cm³ = 1 L.
Sabemos que: 1 dm = 10 cm.
Então: 1dm³ = 10 cm x 10 cm x 10 cm = 1000 cm³.
1cm³ = 1 ml.