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quinta-feira, 29 de abril de 2021

Formas de Absorção do Nitrogênio (N) pelas Plantas

O nitrogênio (N) tem um papel importante no crescimento das plantas. Ele é o responsável pela formação da clorofila junto com o magnésio (Mg). A deficiência de clorofila provoca uma coloração amarelada ou verde-pálida nas folhas. O excesso de nitrogênio nas plantas provocar o ciclo vegetativo e diminuir a produção de grãos. Na decomposição dos resíduos vegetais, a presença do nitrogênio é importante porque se não houver

terça-feira, 14 de abril de 2015

Os Vegetais Absorvem P2O5 e K2O ?


Esta é uma pergunta que muitos leitores fazem ou por quê os fertilizantes exprimem nas suas garantias que possuem tanto por cento de fósforo na forma de P2O5 ou tanto por cento de potássio na forma de K2O. Ora os fertilizantes não contêm P2O5 nem K2O. Por outro lado, a planta não absorve fósforo na forma de P2O5, nem potássio na forma de K2O. A legislação brasileira é quem usa P2O5 e K2O como uma forma de expressar as garantias destes nutrientes. É apenas do ponto de vista comercial. Na maior parte dos fertilizantes fosfatados, o fósforo se encontra na forma de fosfato de cálcio e fosfato de amônio, entretanto, no solo, as raízes das plantas absorvem o fósforo na forma de ortofosfatos, H2PO4- e HPO4²-, de acordo com o pH

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O Manejo dos Fertilizantes Nitrogenados Aumenta Eficiência no Solo


Uma das fontes de nitrogênio para o solo são as leguminosas. Estas espécies têm a propriedade de fixar o N do ar, através das bactérias do gênero Rhysobium que vivem em simbiose com as raízes das plantas. Na época de florescimento das leguminosas, elas devem ser cortadas e incorporadas ao solo. Existem bactérias fixadoras específicas para o feijão, soja, trevos, etc. Hoje já existem bactérias fixadoras para gramíneas como o milho, trigo. É a fonte mais barata de incorporar nitrogênio no solo, pois o

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Fertilizantes Nitrogenados de Liberação Controlada

No solo, o nitrogênio (N) encontra-se, na maior parte, nas formas orgânicas que são mineralizadas pela atividade dos microorganismos. O nitrogênio (N) é exigido pelas culturas em maior quantidade, em relação ao trio NPK. As recomendações de N, em kg/ha, baseiam-se na quantidade extraída pela cultura, e nas transformações que ocorrem no solo, como: mineralização, lixiviação, volatilização, nitrificação, etc. A forma N-nítrica é a que predomina no solo, permanecendo na solução, favorecendo a lixiviação para as camadas mais profundas, longe do alcance das raízes da planta. A lixiviação é a principal perda de N disponível para a planta. A eficiência dos adubos nitrogenados é em torno de 50%, devido às perdas dos nitratos por

terça-feira, 11 de maio de 2010

As Reações dos Fertilizantes Nitrogenados e o Solo

A principal ideia quando se aplicam fertilizantes é que eles vão adicionar nutrientes ao solo e que este, através das raízes, proverá a planta dos nutrientes necessários ao seu desenvolvimento vegetativo e à produção de grãos. Entretanto, quando aplicamos fertilizantes, inúmeras reações ocorrem entre os seus compostos e o solo. No caso dos fertilizantes nitrogenados, as reações mais importantes serão descritas a seguir:

terça-feira, 20 de abril de 2010

As Funções do Nitrogênio para as Plantas

O nitrogênio (N) é o nutriente responsável para o crescimento das plantas, para a produção de novas células e tecidos. O nitrogênio promove a formação de clorofila, que é um pigmento verde encontrado nas folhas e que captura a energia do sol. A clorofila combina CO2 + H2O formando açúcares, que a planta necessita para o seu crescimento e produção de grãos e frutos. A clorofila é composta de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N) e magnésio (Mg); destes, somente o nitrogênio e o magnésio são oriundos do solo. As plantas deficientes em N apresentam as folhas com uma coloração verde-pálida ou amarelada devida à falta de clorofila.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

As perdas de óxido nitroso para a atmosfera

A aplicação de fertilizantes nitrogenados, o nitrogênio dos resíduos de animais, a fixação biológica em maior escala devido o aumento da área cultivada com leguminosas, têm contribuído para o aumento na emissão de N2O- na atmosfera. Estas emissões são devidas à desnitrificação cujo processo é NO3- >NO2- >2NO- > N2O- >N2. As formas 2NO- > N2O- >N2O- >N2. são formas gasosas perdidas para atmosfera. Em 1989, dados da FAO, com metodologia do IPCC, apontavam as emissões diretas de N2O- a partir de solos agrícolas estimadas em 2,5 Tg N, as emissões de animais de pastoreio em 1,6 Tg N, e as emissões indiretas em 1,9 Tg N - N2O-.
Tg N = teragrama de N = 10¹² g de N
A agricultura tem sido responsável pelas perdas de carbono do solo. Contribui para isto os processos de erosão e compactação do solo motivado pela aração excessiva, gradagem, desmatamento e consequente redução dos teores de matéria orgânica. A maneira de repor as perdas de carbono seria através do reflorestamento, fruticultura, cultivos de seringueira, castanhas, cacau, pastagem com melhor manejo, conservação do solo e melhor uso de fertilizantes químicos e adubações orgânicas. As emissões de N2O- na atmosfera chega a ser 10 vezes mais na cultura do milho do que na cultura do feijão. A uréia apresenta as mais elevadas emissões de N2O para a atmosfera em relação ao sulfato de amônio que são menores. As maiores emissões foram encontradas logo após a aplicação dos fertilizantes. Estudos mostraram que isto dura até três dias.
O nitrogênio na forma nítrica é perdido mais rapidamente pela desnitrificação do que o N amoniacal. A forma amoniacal tem que ser hidrolisada e a amônia formada é nitrificada e depois desnitrificada. A irrigação do solo, logo após a aplicação da uréia, pode aprofundar a mesma e reduzir as perdas por volatilização da amônia. Mas lixiviaria a parte nítrica adicionada. O sulfato de amônio, pelas suas características ácidas, foi o fertilizante que apresentou menos emissões de N2O- para o ar.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eficiência dos Fertilizantes - Parte I - perdas de Nitrogênio

Nesta Parte I vamos comentar os diversos processos que se verificam com aplicação do nitrogênio no solo e as perdas deste nutriente para que no final da Parte II (fósforo mais potássio) tenhamos os índices de aproveitamento médio dos fertilizantes NPK.



Nitrificação: é um processo biológico pela ação de bactérias, em condições aeróbias e presença do N amoniacal. É a oxidação da amônia em nitratos com a formação intermediária de nitritos.
As nitrossomonas oxidam o N-NH4 para o N-NO2 (nitrito)
As nitrobacter oxidam o nitrito para N-NOOs íons de hidrogênio (H) contribuem para a acidificação do solo quando da aplicação de N amoniacal porque a nitrificação tem um efeito acidificante. Isto requer a aplicação de 2 kg de carbonato de cálcio para neutralizar a acidez de 1 kg de N-amoniacal.. O sulfato de amônio, cujo N está na forma amoniacal, necessita mais carbonato, ou seja 5 kg por causa da presença do íon sulfato. Solos bem aerados, temperaturas amenas e um pH ao redor de 6,5 ou mais favorecem a nitrificação. Em solos com baixa capacidade de troca de cátions (CTC) as aplicações de N amoniacal deve ser feita em temperaturas muito baixas. A nitrificação pára à temperatura de zero grau. Enquanto o N amoniacal ficar adsorvido aos colóides do solo, não se perde N por lavagem. Na nitrificação, os íons NO3 serão usados na denitrificação.

Denitrificação: é o processo de redução biológica do N mineral até N2. Ocorre tanto em solos com baixo suprimento de oxigênio (O2) como em solos bem drenados. É o final do ciclo do nitrogênio. O N2 fixado do ar, por via industrial ou biológica, é devolvido à atmosfera sob condições aeróbias, sendo N2O o intermediário nesse processo. Até 1980 a denitrificação era considerada a principal fonte de N2O. Mas a nitrificação também é uma fonte de N2O. Solos inundados, condições anaeróbias, temperaturas médias, relação C/N alta, grande população de bactérias favorecem a denitrificação quando o oxigênio está faltando. Apenas o N-NO3 pode ser denitrificado. O N-NH4 não pode ser e por este motivo é que se usa nitrogênio na forma amoniacal em solos cultivados com arroz irrigado. Nos solos alagados existem duas camadas: uma superficial oxidada e uma reduzida ou anaeróbica. A difusão do NH4 da camada anaeróbica para a camada aeróbica é um mecanismo de perda de N em solos alagados. O NH4 se desloca para a superfície do solo onde é nitrificado e o NO3 retorna à camada anaeróbica onde é denitrificado. O maior produto da denitrificação é o nitrogênio elementar (N2) que constitui quase 90% do produto.

Volatilização do N: quando a uréia é aplicada ao solo, em poucos dias, ela é hidrolisa por meio da enzima urease e inicia-se o processo de perda de amônia. A urease é produzida por fungos, bactérias e actinomicetos. Há formação de carbonato de amônio que se desdobra em (NH3), gás carbônico (CO2) e água. Parte do NH3 reage com os íons H+, presentes na solução do solo, resultando em NH4+. Os íons H+ dissociáveis no complexo coloidal também reagem com o NH3. A hidrólise ocorre em vários teores de umidade e quanto mais rápida ela for maior serão as perdas de NH3. Por outro lado, a medida que aumenta o pH do solo, aumenta a volatilização de NH3. No caso de uréia aplicada em cobertura, as perdas podem atingir de 50 a 80% do total de N aplicado. A uréia, bastante usada em adubação de cobertura, pelo alto teor de nitrogênio e pelo menor custo de sua unidade, tem grandes perdas por volatilização, o que compromete a sua eficiência agronômica. Principalmente em solos com baixa CTC, cobertos com palhada, baixa umidade e temperaturas altas.

Lixiviação: é um grande problema pois acarreta perdas de nutrintes pela percolação da água, da zona das raízes para as áreas mais profundas do solo tornando-os indisponíveis para as plantas. A lixiviação depende, em maior ou menor grau, da textura, estrutura, profundidade e porosidade do solo.. Os solos que apresentam alta capacidade de troca de cátions (CTC) são menos suscetíveis à lixiviação, pois os cátions estão firmemente adsorvidos aos coloides. A medida que aumenta o pH do solo, aumenta a CTC e maior número de cargas positivas para adsorver os cátions do solo. Em condições normais, apenas 5% do N do solo se encontra sob a forma de íons NH4 (amônio) e NO3 (nitrato). O nitrato, por ser um íon muito móvel no solo e baixa energia de adsorção aos coloides, é facilmente perdido por lixiviação. Trabalhos de pesquisa têm demonstrado que as perdas de N por lixiviação são maiores no sistema de plantio direto do que no sistema convencional. Isto porque no sistema de plantio direto há uma maior infiltração de água devido à melhoria na estrutura do solo ocasionada pelas coberturas vegetais. Quando se aplica uréia no solo, ela é hidrolisada pois o NH3 com a água forma NH4 e libera oxidrilas (OH-) conforme a reação:
NH3 + H2O = NH4 + OH-
O cátion NH4 é adsorvido ao solo (adorção) como acontece com os outros cátions. Esta adsorção é reponsável pela resistência do N amoniacal à lavagem. A liberação de OH- é responsável pelo aumento do pH do solo. À medida que se verifica a nitrificação o pH cai rapidamente.

Queima da palhada: quando a queima da palhada é realizada, verifica-se perdas de nutrientes por volatilização do nitrogênio na forma elementar e do enxofre (S) na forma de óxido (SO2).

Para acessar o artigo Eficiência dos fertilizantes - Parte 2 - fósforo e potássio  (clique aqui)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

As formas de nitrogênio - nítrico e amoniacal

As plantas utilizam duas formas de nitrogênio: o nítrico (NO3-) e o amoniacal (NH4+). O nítrico é a forma mais comum de absorção. Encontramos processos de nitrificação e denitrificação.

Nitrificação: é a conversão do nitrogênio amoniacal em nítrico pela ação de bactérias :

O nitrogênio nítrico que pode ser tóxico, para algumas plantas, existe apenas durante um período curto de tempo. Os íons H+ contribuem para acidificar o solo resultante da aplicação de nitrogênio amoniacal. A nitrificação tem um efeito acidificante. Dizem que para cada quilo de N amoniacal aplicado são necessários 2 quilos de calcário. O sulfato de amónio exige 5 quilos devido à presença do íon sulfato. Em temperaturas baixas a nitrificação é lenta e pára a zero grau.

Denitrificação: é o inverso da nitrificação. Sob condições de solo inundado ou anaeróbias algumas bactéria utilizam o N do nitrato com a mesma finalidade do oxigênio.

Apenas o N nítrico pode ser denitrificado. O N amoniacal nunca. Por isto deve-se usar nas lavouras de arroz irrigado, somente o N amoniacal. O maior produto da denitrificação é o N elementar que constitui quase 90% do produto. O pH alto, temperaturas mornas, população alta de bactérias favorece a denitrificação. Em solos inundados é comum as plantas apresentarem um amarelecimento das folhas. Neste caso, deve-se fazer uma reposição de N, quando o solo secar, para repor as perdas de nitrogênio.

N nítrico (NO3-) É a forma carregada negativamente:
1. esta forma não é rapidamente absorvida pelo solo e por isto é facilmente percolada;
2. em solos encharcados sofre a denitrificação perdendo N para o ar na forma de gás;
3. é a forma mais usada pelas plantas em grande quantidades;
4. é fixada pelos microorganismos.

N amoniacal (NH4+) É a forma carregada positivamente:
1. facilmente absorvido pelo solo. Sofre muito pouco com a percolação;
2. acima de 10 ºC é nitrificado facilmente passando para NO3;
3. pode sofrer fixação por alguns minerais tornando-se não disponível;
4. no solos alcalinos pode formar amônia que é perdida para o ar;
5. é prendido pelos microorganismos do solo.

Perdas de N do solo. Pode ser tanto o N do solo como o proveniente de fertilizantes:
1. perdas por erosão. A terra carrega o nutriente por estar preso a sedimentos;
2. perdas de nitratos na solução do solo por corrimento superficial ou por percolação;
3. perdas por denitrificação - solos alagados, encharcados;
4. por volatilização da amônia - solos alcalinos