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sábado, 11 de setembro de 2010

Novos Milhos Transgênicos

A empresa Syngenta aguarda a liberação, pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), para a comercialização da semente de milho desenvolvida a partir de três novas tecnologias transgênicas: Bt11, GA21 e MR162.
As sementes controlam vários tipos de lagartas, como a lagarta do cartucho. Esta lagarta é a responsável por sérios danos ao milho, ocasionando prejuízos severos à produtividade das plantas. São híbridos de grande produtividade, de acordo com o clima, região, e manejo das plantas. Outro milho transgênico, desenvolvido pela a Syngenta, é o "Agrisure Viptera", para o plantio da safra 2010/2011, e controla as lagartas que atacam as plantas de milho.
Por outro lado, a Monsanto deve lançar, este ano, o milho transgênico "YeldGard VI Pro", híbrido responsável pelo aumento da produtividade e combate às pragas.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Normas para o Plantio de Milhos Convencional e Transgênico

Como se sabe, o milho é uma planta alógama: ela se reproduz através da fecundação cruzada, e necessita a presença de dois indivíduos para a fecundação. Não existe a autofecundação. A dispersão de pólen favorece a contaminação dos milhos convencionais, a qual pode ocorrer, também, no transporte, em galpões, nos silos, quando da mistura de sementes e grãos convencionais e transgênicos. A CTNBio, na sua Resolução Normativa nº 4, propõe distâncias mínimas entre os plantios de convencional e transgênico. Entretanto, existem pesquisadores para os quais esta resolução não é suficiente: o pólen é carregado pelo vento à distâncias grandes e sua viabilidade é por 24

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Segunda Geração de Milho Transgênico

Uma segunda geração de milho geneticamente modificado é desenvolvida pela Monsanto visando o controle das principais lagartas que atacam a planta. O milho foi liberado pela CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - em 2009, para a safra iniciada em outubro. Este milho de segunda geração é conhecido pelo nome de YieldGard VT PRO. Segundo a Monsanto, as sementes são de ótima qualidade, possibilidades de um acréscimo de 25% na produção, em relação aos milhos convencionais, e nenhuma necessidade de aplicação de inseticidas. A área de refúgio pode ser diminuída para 5% da área plantada, enquanto o milho de primeira geração permite uma redução de 10%.
O milho de segunda geração tem duas proteínas inseticidas do Bt (Bacillus thurigiensis) que garante proteção contra as lagartas do cartucho, da espiga, e da broca do colmo. A principal, a lagarta do cartucho, causa 30 a 40% de queda na produtividade, quando usado o milho convencional.
Enquanto isto, na Europa, os países que formam a União Européia, foram autorizados a decidirem, cada um, a proibição do uso de transgênicos. Portanto, os países têm liberdade para decidirem o cultivo de transgênicos. Se aprovada pelos governos e parlamentares, haverá um aumento na área de cultivo de transgênicos, principalmente nos países que já os utilizam. Alguns países eram inflexíveis no uso dos transgênicos: em doze anos foram aprovadas apenas duas variedades.

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Rotulagem dos produtos transgênicos

quinta-feira, 11 de março de 2010

Coexistência de Milhos Bt e Convencional

A resolução normativa nº 4 de 16 de agosto de 2007 da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) prevê o cumprimento da lei que determina a coexistência de milho transgênico (Bt) com o convencional. O Ministério da Agricultura, através de seus fiscais, farão a fiscalização e já informaram às empresas ligadas à produção de cereais que irão a campo.
O produtor que plantar milho transgênico deverá verificar se seus vizinhos irão plantar híbridos convencionais. Se for positivo, o produtor deverá deixar uma bordadura de 10 linhas de milho convencional do mesmo ciclo e porte semelhante ao transgênico; e mais 20 metros que podem ser aproveitados com o mesmo híbrido convencional utilizado no plantio das 10 linhas, ou com estrada ou rodovia, ou com outra cultura, ou com áreas de pousio. O importante é lembrar que não poderá ser plantado milho transgênico nesta faixa de 20 metros.

Se entre uma área de milho transgênico e uma de híbrido convencional do vizinho existir outras culturas, ou outras culturas mais parte de estradas ou rodovias, e a distância mínima, entre as áreas plantadas com milho, for de 100 metros, o produtor, que plantar o transgênico, fica dispensado da bordadura nesta divisa. Bom é relembrar que não poderá ser plantado milho transgênico nestes 100 metros.

Se as lavouras de milho transgênico forem vizinhas entre si, o produtor não precisará fazer a bordadura.
Os grãos colhidos na área convencional devem ser considerados como milho geneticamente modificado.
Áreas de Refúgio e manejo da resistência de insetos.
Estas áreas permitem que, na redondeza da lavoura com milho Bt, ocorra uma população de insetos suscetíveis, e estes se cruzem com os insetos resistentes da área com o gene Bt, obtendo-se, com isto, uma descendência de insetos suscetíveis evitando o aparecimento dos resistentes. A recomendação é que estes refúgios representem 10% da área total de milho e que não fiquem mais de 800 metros de distância da lavoura de milho Bt. Nestas áreas de refúgio, o milho híbrido usado deve ser da mesma variedade e com o mesmo ciclo.
O certo é que a fiscalização vai ser rigorosa, e pesadas multas serão impostas àqueles que não cumprirem a lei.

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Metade do Milho Plantado pode ser Transgênico

A expectativa é que na safra de inverno mais da metade das lavouras será formada por milho transgênico. A safra atual, de verão, deverá ser 30% transgênica. Isto evidencia o crescimento e aceitação por parte dos agricultores, pois no primeiro cultivo do milho geneticamente modificado, o índice de aceitação foi de 19%. Este crescimento se deve à adoção por parte do agricultor, pois o milho transgênico tem apresentado uma produtividade maior que o convencional, e o manejo é muito mais simples.

Onze tipos de milho transgênico já foram liberados pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) desde 2007. Por exemplo, o MON 810 tem, no seu DNA, um gene da bactéria "bacillus thuringiensis" (Bt) que sintetiza uma proteína que é tóxica para a lagarta, mas inofensiva para o ser humano e animais. A planta produz seu próprio inseticida orgânico causando a morte das lagartas.

Apesar da semente transgênica ser mais cara, acaba compensando o seu uso, pois ao invés de se aplicar seis a oito vezes mais inseticidas, com os transgênicos a aplicação pode chegar a zero.

Para a safra deste ano apareceram duas variedades transgênicas: o Bt11 e o Herculex. Recentemente foi liberado o Bt11GA21 que combina dois genes em uma mesma planta: um de resistência às lagartas e outro de tolerância ao herbicida glifosato. No RS, a adesão ao uso do milho transgênico é quase 100% devido aos problemas graves que os agricultores têm com ervas daninhas nas plantações. Em outro estado, o MT, a utilização de trasgênicos deverá chegar a 48%.


No último dia 15/12/2009, a CTNBio liberou uma variedade de algodão transgênico resistente aos insetos e tolerante ao herbicida glifosato. Quanto à liberação comercial de uma variedade de arroz transgênica, tolerante ao herbicida glufosinato de amônio, não foi possível devido a uma intervenção do Greenpeace; o adiamento prevê a liberação para a próxima reunião da Comissão.

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