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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Cálculo para Aplicação do Calcário em Cova e Sulco

Em geral a recomendação de calagem é para o calcário a ser aplicado na área total e numa profundidade de 0-20 cm. Em muitos casos a quantidade recomendada é alta, principalmente nos solos argilosos e menos nos arenosos. Se o produtor não está prevenido, isto torna-se um problema, pois o custo poderá ser alto. Alguns recomendam fazer a calagem baseado na neutralização do alumínio (Al) trocável e quando o produtor estiver capitalizado  deve voltar a aplicá-lo na área total. Uma outra alternativa que está sendo utilizada é a aplicação do calcário na cova ou no sulco do plantio. Na cova, a ação do calcário não será na área total, como recomendado, mas num volume menor de terra. Isto vai promover o sistema radicular da planta em área e profundidade. As raízes vão

quinta-feira, 15 de março de 2012

Interpretação Análise do Solo - Adubação do Cafeeiro


Este artigo busca transmitir informações para o manuseio das tabelas que recomendam as necessidades de fertilizantes, na cultura do café, em confronto com os resultados obtidos nas análises de solos, referentes aos teores de nutrientes contidos no solo. As recomendações de nutrientes, a serem aplicados por meio de fertilizantes, variam de região para região. O técnico deve dispor das tabelas de adubação para cada cultura de sua região, as quais recomendam as quantidades de nutrientes a serem aplicados no solo, para suprirem as plantas durante seu crescimento e produção de

terça-feira, 13 de março de 2012

Manejo da Calagem e Gessagem no Cafeeiro

A acidez do solo se caracteriza pela presença de alumínio (Al) e/ou manganês (Mn) em quantidades elevadas, que limitam o crescimento das plantas e, consequentemente, a produção das mesmas. Mas, para saber em que nível de acidez está o solo, e a quantidade de calcário necessária para neutralizá-la, a análise do solo é importante para conhecê-la, bem como os teores de nutrientes presentes no solo, que são essenciais ao

quinta-feira, 8 de março de 2012

Interpretação Análise do Solo - Calagem do Cafeeiro


Continuando nossos artigos sobre interpretação de análise do solo para culturas econômicas, nosso objetivo é familiarizar o leitor com o resultado da análise do solo e enquadrá-lo nas tabelas oficiais de recomendação de calagem e adubação. Estas tabelas são encontradas nas publicações dos órgãos de pesquisa e nos serviços de extensão rural e assistência técnica. As tabelas variam de região para região, de Estado para Estado brasileiro. Nos nossos artigos, usamos dados hipotéticos nos resultados de análise do solo, e tabelas que encontramos na literatura. É bem provável que existam tabelas

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Uso do Estresse Hídrico em Café Irrigado

A Embrapa Cerrados está concluindo a pesquisa sobre o uso do estresse hídrico em café irrigado. A pesquisa durou onze anos. A técnica consiste em deixar as plantas sem água, com estresse hídrico, num período de 72 dias. O período ideal vai de 24 de junho a 4 de setembro. A floração se dá de maneira uniforme, com aparecimento dos grãos cereja ao mesmo tempo. O aumento de frutos cereja foi superior a 50%. As vantagens proporcionadas pela tecnologia são a melhoria na qualidade do produto e na produtividade, devido ao melhor enchimento de grãos e à redução de grãos com defeito. Há, também, uma economia, pois 35% da água e da energia para irrigação são economizadas, segundo o pesquisador Antônio Guerra, da Embrapa Cerrados. A Embrapa estima que mais de 10 mil hectares de café serão cultivados com esta tecnologia, nos Estados de Goiás, Bahia e Minas Gerais.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Melhor Relação Ca/Mg para o Cafeeiro

Na suplementação de Ca e Mg para as culturas, o calcário tem sido o produto mais utilizado por conta da necessidade de calagem indispensável na maioria dos solos brasileiros. Os dois nutrientes influem no crescimento e produção dos vegetais. Os teores de Ca e Mg no solo, quando se faz a análise, possuem uma relação Ca/Mg natural. O importante, quando da aplicação de calcário, é manter esta relação ou aumentá-la para atingir o ideal de cada planta. Em termos, a relação Ca/Mg gira ao redor de 3 a 4, podendo alcançar 5. O problema é que os diversos calcários dolomíticos (que fornecem Ca e Mg) apresentam diferentes teores de CaO e MgO e PRNT. O uso de calcários dolomíticos com baixo magnésio prejudicará o estabelecimento da relação Ca/Mg. Se quisermos aumentar a relação Ca/Mg, deveremos lançar mão, além do calcário dolomítico, do calcário calcítico que possui alto teor de CaO. Afora isto, se não for controlada esta relação, há chance de adicionar excesso de Ca em comparação ao Mg. O excesso de Ca na solução do solo inibe a absorção de Mg pelas plantas. O excesso de Mg inibe a absorção de Ca. GARCIA (1983), citado por FREITAS,J.A.D., comparando relações de Ca/Mg para mudas de cafeeiro em dois tipos de solos, verificou que as relações 2,52:1 e 3,08:1, no solo, foram as que apresentaram maiores efeitos no crescimento das plantas. Disto se conclui que o cafeeiro responde bem à aplicação de corretivos com relação Ca/Mg mais estreita, pois relação mais ampla pode prejudicar a absorção de Mg, com prejuízos na produtividade.
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sexta-feira, 18 de março de 2011

Genes Resistentes à Seca no Café

A pesquisa brasileira vem buscando a adaptação de espécies vegetais para resistência à seca. A falta de umidade no período crítico, de qualquer vegetal, pode comprometer e, até mesmo, inviabilizar a produção. Recentemente, foi descoberto, na planta de café, um gene que tem o potencial de fazer com que a planta seja resistente à estiagem. O gene foi chamado de CAHB12. A idéia é ampliar esta descoberta para outras culturas de expressão econômica. Quem vai lucrar com isto é o produtor rural pelo aumento da produtividade, tanto no período de seca como no de chuva, redução nos gastos com irrigação, e uma ajuda ao meio ambiente, já que não será preciso desmatar novas áreas, na intenção de aumentar a produção.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Calagem e Micronutrientes na Cafeicultura

Em Rondônia, a Embrapa aponta diversas causas que influem na baixa produtividade das lavouras de café, como: lavouras antigas ou decadentes; podas e adubações inadequadas ou insuficientes; aplicação insuficiente ou incorreta de calcário e de micronutrientes. Para a produção de uma saca de café beneficiado são exportados 3 kg de N, 3 kg de K, 936 g de Ca, 258 g de Mg, 168 g de S, 156 g de P, 9 g de Fe, 6,1 g de Mn, 4 g de B, 2 g de Cu e 1,2 g de Zn. O produtor deve utilizar em maiores quantidades os nutrientes N e K.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Adubação do Café

Notícias dão conta que os cafeicultores dos cerrado mineiro diminuíram em 30% a adubação tendo em vista o aumento dos fertilizantes. O produtor que em 2007 pagava de 900 a 1.000,00 por tonelada de adubo, em 2008 teve que desembolsar de 1.500 a 1.600,00 para adquirir a mesma tonelada. Para 2009 a projeção de redução de safra gira entorno de 30%. E isto vai influir nos anos subseqüentes. Na adubação de um hectare de café, o produtor gasta 1,8 t de adubo. Segundo Pierre Vilela, da FAEMG, em 2005, o produtor para comprar uma tonelada de adubo precisava de 2,7 sacas de café. Em 2007, 3 sacas e em 2008, 4,2 sacas.
É claro que a planta adubada corretamente, com as necessidades de nutrientes por ela exigidas, responde com altas produtividades. Por outro lado, altas produtividades exportam mais nutrientes. Então, esta diminuição de 30% no emprego de fertilizantes refletir-se-á na safra e, conseqüentemente, nas safras seguintes chegando a um empobrecimento do solo se outras medidas não forem tomadas. Outros cafeicultores estão reduzindo os custos com fertilizantes usando a palha do café. Esta palha é rica em nitrogênio (N) e potássio (K). Obtém-se cerca de 8% de palha vinda da produção de café. A economia com fertilizantes químicos chega a 10%. Mas sempre é necessária uma análise do solo para aplicar a quantidade correta.
Na adubação do cafezal, o fósforo (P) é o principal nutriente, indispensável durante todo o ciclo da planta. Entretanto, este nutriente, nos solos ácidos sofre com a fixação e se liga ao ferro e alumínio formando compostos insolúveis não aproveitados pelas plantas. Daí a necessidade da calagem para liberar este fósforo tornando-o disponível para a planta. O baixo teor de matéria orgânica contribui, também, porque em condições normais a mineralização da matéria orgânica é importante para liberar fósforo disponível para a planta. Como o fósforo é importante na formação do sistema radicular, dizem que é importante aplicar o fósforo via radicular. Entretanto, como fonte de fósforo, não se usa em sua totalidade o superfosfato simples porque ele contém, além deste nutriente, mais o enxofre. Mas para não onerar os custos, os cafeicultores preferem usar uma fonte alternativa de enxofre (S). O sulfato de amônio é outra fonte de enxofre. Mas este fertilizante acidifica o solo. Os cafezais, na sua maior parte, estão situados em solos ácidos. Além da acidez são carentes em cálcio (Ca) e magnésio (Mg). O uso em grandes quantidades de sulfato de amônio contribui para acidificar mais estes solos. É preciso um equilíbrio. O desequilíbrio pode influir na eficiência dos fertilizantes e diminui consideravelmente a produtividade do cafezal.
No sul de Minas, no período de outubro a março é que a planta aproveita melhor os nutrientes quando a adubação é feita de 3 a 4 vezes. Os adubos nitrogenados que apresentam as maiores perdas por lixiviação devem ser aplicados em intervalos de 40-60 dias. Quanto ao potássio (K), duas aplicações são suficientes. Em solos arenosos, o potássio deve ser parcelado com o nitrogênio. O fósforo pode ser aplicado em uma única vez, como no caso da fosfatagem.

Adubação do PlantioDeve ser feita conforme o resultado da análise do solo. Por exemplo:
Para uma recomendação de 40 g/cova de fósforo e 20 g/cova de potássio temos uma relação 00-40-20. Dividindo-se a relação por 20 teremos uma relação simplificada 0-2-1. Multiplicando por 10, a fórmula encontrada é 00-20-10. A quantidade é encontrada dividindo-se a recomendação de fósforo (40 g) pelo teor do nutriente na fórmula (20) e multiplicando por 100. Chega-se a uma dose de 200 g/cova desta formulação. Adiciona-se até 1 g/cova de boro (B) e até 2 g/cova de zinco.
Conforme o teor de matéria orgânica no solo, aplica-se esterco de curral em L/cova.
Matéria orgânica <> 20 g/kg – 2 L/cova.

PegamentoProcede-se a adubação de cobertura utilizando-se 4 g/planta de N (10 g de uréia) de 2 a 3 aplicações, no período chuvoso. Isto é importante, pois a aplicação em períodos secos, com estiagem, provoca perdas de nitrogênio para o ar. Ou utilizar sulfato de amônio pois as perdas de N são bem menores, mas há o perigo de acidificar o solo pelas reposições continuadas. O adubo é aplicado ao redor da planta a uma distância de 10 cm do caule.

Primeiro ano após o plantioAplicar 6 g/planta de N (15 g de uréia) e mais 4 g/planta de K (7 g de cloreto de potássio por 2 ou 3 vezes, no período chuvoso. Em vez de utilizar os fertilizantes simples (uréia, cloreto de potássio), pode-se utilizar os fertilizantes em misturas. Neste caso, seria utilizada a fórmula 15-00-10 na base de 40 g/planta por aplicação.

Segundo ano e sucessivos
Aplica-se o dobro da recomendação para o primeiro ano. Neste caso, 80 g/planta da fórmula 15-00-10 por aplicação.

Terceiro ano e sucessivos
Seria a adubação de produção. Aqui, mais uma vez, chamo a atenção dos cafeicultores para realizarem a análise do solo e a análise de planta (foliar). A medida que se busca maiores produções de sacas/ha, a necessidade e a reposição de nutrientes aumenta. Existem tabelas de recomendação para os Estados produtores de café. Vamos supor que para uma produção de 50-60 sacas de café por hectare, as necessidades de nutrientes para um solo cuja análise foliar e do solo apresentaram os seguintes resultados:
N nas folhas – 27 g/kg
P – 8 mg/dm³
K – 0,17 cmolc/dm³. Em mmolc/dm³ seria 1,7
A recomendação técnica foi de 160 g/planta de N, 70 g/planta de P2O5 e 140 g/planta de K2O. Temos uma relação 160-70-140. Dividindo ela pelo menor número (70) teremos uma relação simplificada: 2,28-1-2. Multiplicando pelo coeficiente 8 chegamos a uma fórmula 18-8-16. Dividindo a recomendação, por exemplo, N (160) pelo N da fórmula (18) e multiplicando por 100, a dose será de 900 g/planta.
No caso de aplicar fertilizantes simples, as quantidade a serem usadas para os 160 N-70 P2O5-140 K2O seriam: 350 g de uréia, 150 g superfosfato triplo e 230 g de cloreto de potássio.
A adubação nitrogenada deve ser parcelada em 4 vezes e a com potássio em 2 vezes. Entretanto pode-se usar uma fórmula que contenha os dois nutrientes: NK. Ou seja, as necessidades são 160 N e 140 K2O.
Nitrogênio (N): 160 em 4 aplicações – 40 g/planta/aplicação
Potássio (K): 140 em duas aplicações – 70 g/planta/aplicação
Por aplicação temos: 40 N + 70 K2O. Dividindo por 70 teremos uma relação simplificada de 1-1,75. Multiplicando por um coeficiente 10, a fórmula será 10-00-18. A quantidade: 400 g/planta/aplicação.
As outras 2 de nitrogênio de 40 g por aplicação, seria 90 g/planta/aplicação de uréia.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Adubação Foliar - micronutrientes nas culturas de café e algodão

Cultura do Café
A adubação foliar com os nutrientes NPK e Mg não substitui a adubação de solo. Deve ser utilizada apenas para corrigir as deficiências destes nutrientes e apresentadas pelas plantas.
Então, no café, deve-se dar ênfase aos micronutrientes pois as plantas respondem muito bem às aplicações dos mesmos. O café necessita dos micronutrientes zinco, boro, cobre e manganês. A correção de zinco em solos arenosos é mais eficiente que em solos argilosos. Mas por via foliar é ótima.
O boro (B), devido a sua imobilidade, deve ser recomendado em adubação foliar. O manganês e o cobre devem, também, ser corrigidos por via foliar.
Os cafeicultores usam a prática de aplicar zinco e boro, principalmente, em várias aplicações durante o ano. Isto deve ter um cuidado muito especial pois, muitas vezes, estas aplicações são desnecessárias e causam problemas de toxidez para as plantas, causando grandes perdas na produção e, consequentemente, no lucro com a lavoura. Por isto, mais uma vez, chamo a atenção que é necessária uma análise criteriosa das plantas feita em laboratórios químicos.
Os sintomas de deficiência podem ser observados "a olho nu", visual, mas isto exige uma prática muito grande. Mas quando os sintomas chegam a ser visíveis, a produtividade já está comprometida. Neste caso, o melhor é fazer a análise química da planta, de preferência antes de iniciar o período das pulverizações.
Cuidados especiais devem ser tomados na composição das soluções:
1) o cobre (Cu) diminui a absorção de zinco (Zn) em 50%;
2) o cloreto de potássio aumenta a absorção de zinco;
3) borax e sulfato de zinco não devem ser misturados. Usar no lugar do borax, o ácido bórico;
4) o nitrogênio da uréia e o potássio têm melhor absorção quando o pH é 7,0;
5) o pH 3,0 facilita a absorção de fósforo.

Cultura do algodão

Os nutrientes devem estar à disposição no período de 35 a 110 dias após a emergência. Isto corresponde ao início da fase reprodutiva. Os nutrientes aplicados como complemento foliar são:
Nitrogênio (N) – deve ser aplicado quando houver deficiência. Usar uréia na concentração de 5 a 7%, a baixo volume. No mínimo devem ser feitas 3 aplicações durante o florescimento. Adicionar 100 a 200g/ha de molibdênio (Mo) na forma de molibdatos de amônio ou de sódio.
Potássio (K) – este nutriente é recomendado quando o solo for arenoso e apresentar baixos níveis de potássio no plantio ou quando se deseja altas produtividades em cultura irrigada. Usa-se o nitrato de potássio via foliar em 4 a 6 aplicações semanais após o florescimento. A dosagem é de 4 a 8 kg/ha por aplicação (80 a 120 dias após emergência).
Com relação ao micronutrientes, os mais exigidos pela cultura do algodão são: boro, manganês e zinco. Em menores quantidades, os micronutrientes cobre, ferro e molibdênio: Ou seja:
Manganês – 240 g/ha ;
Zinco – 400 g/ha ;
Cobre – 24 g/ha
Boro - 60 g/ha (em três aplicações ou 45-70 dias após emergência).
Molibdênio – 60 g/ha em duas aplicações (45-60 dias após emergência)